Saiba como pode ajudar a salvar espécies em perigo

O projeto Photo Ark, de Joel Sartore, quer alertar para a importância da conservação das espécies e ajudar a salvar animais em perigo de extinção. Saiba no nosso artigo como pode ajudar.

Em 2005, Joel Sartore – um dos fotógrafos mais conceituados da National Geographic -, iniciou uma missão: fotografar as 12 mil espécies animais que vivem em cativeiro. Assim nasceu o Photo Ark – A Nova Arca de Noé. O objetivo é simples: para além de criar um arquivo único da biodiversidade global, também alertar e relembrar a importância da conservação destas espécies para o nosso planeta. Se nada mudar, metade das espécies animais poderão estar extintas até 2100.

O projeto de Joel Sartore trouxe o fotógrafo três vezes a Portugal, para fotografar mais de 20 animais no Jardim Zoológico de Lisboa e no CIBIO-InBIO do Porto. O Leopardo-da-pérsia, o Lobo-ibérico ou a Impala-de-face-negra foram algumas das espécies que entraram para o portfólio de Joel Sartore e o que todas têm em comum é o facto de estarem em perigo.

Assim, é urgente agirmos para tentar reverter a situação de ameaça em que muitas destas espécies se encontram e preservá-las para o futuro. E pode começar de uma forma muito simples: tomando consciência da importância que todos os animais têm para o nosso planeta.

 

“Na sua próxima visita a um zoo, convidámo-lo a olhar para os olhos dos animais. Dedique cinco minutos do seu tempo a observar como interagem e como reagem à curiosidade dos visitantes. Alguns dos animais que vê nasceram em cativeiro, pelo que os seus comportamentos estçao moldados ao meio em que se desenvolveram. Veja como animais mais velhos olham para as crias. Olhe para a suas patas. Oiça-os. Observe como as espécies mais pesadas se deslocam. Repare como os animais mais pequenos se comportam. Preste atenção à forma como expressam as suas emoções. Vai perceber que as espécies animais não são assim tão diferentes de si.

Quando for a um aquário, olhe para uma raia. A seguir olhe para um tubarão. Uma raia não é menos majestosa do que um tubarão. Na verdade, ambas as espécies pertencem à categoria dos elasmobrânquios. Observe os peixes mais pequenos e repare como se movimentam na fauna marinha. Veja como diferentes espécies interagem e coabitam no mesmo espaço.

Lembre-se que os animais também nos observam.

Lembre-se que uma formiga argentina não é menos importante do que um tigre da Sibéria.

Lembre-se que os jardins zoológicos e os aquários têm os últimos exemplares de algumas espécies.

Lembre-se que até ao final do século podemos perder metade de todas as espécies do mundo. Ao ajudar estas espécies, está a ajudar o planeta. Já imaginou um mundo sem animais?” – National Geographic

 

Mas há mais que pode fazer para ajudar a conservar as espécies em perigo. Para além de, por exemplo, consumir de forma mais consciente, diminuir a quantidade de plástico que utiliza ou optar por meios de transporte mais sustentáveis, pode também apoiar diretamente as espécies e as organizações: apadrinhar um animal num jardim zoológico (dessa forma estará a contribuir diretamente para a sua sobrevivência e a do seu habitat) ou apoiar financeiramente uma instituição ligada à conservação de espécies ameaçadas são apenas duas formas de o fazer.

Não se esqueça, também, de visitar a exposição Photo Ark no nosso Centro, até dia 12 de janeiro.